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Filhote de furão e lontra são resgatados em Jaraguá do Sul

Espécies, que são consideradas incomuns na região, chegaram na Fujama na quarta-feira.
Filhote de furão e lontra são resgatados em Jaraguá do Sul

Um filhote de furão nativo e uma lontra, duas espécies consideradas incomuns em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense, foram resgatados nesta semana. Os animais chegaram à Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) na quarta-feira (16).

O biólogo da fundação Gilberto Ademar Duwe afirmou que esse foi o primeiro resgate de uma lontra adulta na região em cinco anos. Também foi a terceira vez que um furão acabou sendo capturado, durante o mesmo período na cidade.

Segundo Duwe, o furão foi resgatado por uma moradora, que acabou cuidando do animal em casa por alguns dias. Ele explicou que o cachorro da mulher começou a latir e perseguir um furão com um filhote, que acabou sendo abandonado.

“Ele começou a crescer e ela trouxe para nós. O problema é que agora o bicho é muito manso e não temos como soltar, ele não sabe se virar na natureza”, explicou Christian Raboch, biólogo da Fujama. Nesta quinta-feira (17), a fundação seguia em busca de um espaço para enviar o filhote e mantê-lo em segurança.

Embora existam furões domésticos, que podem ser comercializados, a espécie encontrada pela moradora é considerada nativa e silvestre. Por isso, é necessária uma autorização legal para adotar esse tipo de animal. Os biólogos explicam ainda que manter seres selvagens em ambientes domésticos prejudica seu desenvolvimento e sua posterior devolução à natureza.

Lontra debilitada

 

A lontra foi encontrada por uma moradora, próximo a um ribeirão no bairro Rio Molha. O animal estava debilitado e desnutrido.

O animal foi levado a uma clínica veterinária, onde foram feitos exames. A equipe descobriu, após analisar os níveis de glicose, que a lontra estava há alguns dias sem se alimentar. Após ser medicada, ela conseguiu comer.

 “A gente conseguiu fazer a soltura dela nesta quinta, em uma área de rio, onde há uma quantidade maior de alimento”, explicou o biólogo da Fujama Gilberto Ademar Duwe.

 

Fonte(s): G1 Santa Catarina

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